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Uma má notícia sobre Bayonetta 2 (ou não)


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Laguna_Bayonetta_2

O tio Laguna está doido para pegar nessas bruxas em outubro! (Crédito: Nintendo)

Não sei vocês, mas desde o primeiro Devil May Cry que o tio Laguna é fascinado pelo gênero hack and slash: esse gênero de jogo é o que tem me chamado mais a atenção nas últimas 3 gerações. As franquias Ninja Gaiden e God of War devem muito à criação do Hideki Kamiya para a Capcom. Devil May Cry teve uma seqüência nada memorável ainda lá no PlayStation 2, mas conseguiu melhorar bastante no terceiro e no quarto jogo (este para a 7ª geração), sendo que o quinto, desenvolvido pela Ninja Theory, eu ainda não joguei.

Na E3 2014, que foi realizada durante a semana, o jogo que mais me chamou a atenção na conferência da Microsoft foi Scalebound, um jogo da Platinum assinado pelo Kamiya exclusivo para o Xbox One. Sendo sucinto, Scalebound parece ser basicamente um Devil May Cry com dragões, cujo Dante protagonista possui visual mais agradável que o DmC da Ninja Theory. Ao contrário da Capcom que preferiu explorar financeiramente os jogadores na 7ª geração e depois veio rir de si mesma com DLC de Dead Rising 3, o Kamiya sabe mesmo como agradar o seu público.

Na opinião do tio Laguna, o Hideki Kamiya só fundou a Platinum Games para criar Bayonetta, um Devil May Cry rejeitado pela Capcom. Para o azar da Capcom, acho que Bayonetta conseguiu ser melhor.

Laguna_Bayonetta2

Infelizmente, o jogo inaugural da Platinum sofreu com grandes limitações financeiras: o primeiro Bayocetta Bayonetta foi pensado como um jogo de Xbox 360.

Dada a facilidade de desenvolvimento do console da Microsoft e o estado lamentável do SDK do PS3 àquela época, a Platinum Games resolveu deixar a versão PS3 à cargo da editora do jogo, a SEGA, que teria mais dinheiro para fazer uma conversão mais próxima de um nível decente respeitando o próprio prazo imposto.

Lamentavelmente que não foi isso que aconteceu e a própria Platinum reconhece o erro ao terceirizar tal produção: enquanto a dona Bayonetta desfilava a constantes 60 frames por segundo no Xbox 360, o Bayonetta no PS3 era travado nos 30 fps para manter a mesma resolução de 720p.

Em situação de estresse, com muitos elementos na tela, a queda de framerate no Bayonetta do Xbox 360 caia para uma taxa aceitável acima dos 40 fps enquanto no PS3 só faltava explodir o maldito RSX da nVidia. Por ironia do destino, a versão PS3 foi a mais vendida. Culpem os japoneses. Pena que jogos protagonizados por mulheres não vendam muito.

Enfim, junte o pouco menos de dois milhões de cópias vendidas de um jogo aclamado pela crítica, a pública vontade do Kamiya em desenvolver um novo Star Fox, o cancelamento de uma seqüência de Bayonetta para PS3/360 por parte da SEGA e uma Nintendo disposta a ouvir pedidos. O que temos?

Laguna_Bayonetta2_logo

Isso mesmo, Bayonetta 2, um jogo que não existiria se não fosse a Nintendo.

E esta semana a Nintendo foi quem roubou a E3 2014 mesmo sem ter organizado uma conferência física lá em Los...

Angeles: no evento digital voltado aos lançamentos de Nintendo Wii U, a japonesa não só revelou a data de lançamento do Bayonetta 2 como sendo em outubro deste ano como também resolveu outra questão, a do primeiro Bayonetta. Que tipo de tratamento a Nintendo reservaria para os fãs daquele jogo e como a BigN promoveria Bayonetta 2 entre aqueles que desconheciam o jogo original?

Laguna_Bayonetta_2_Wii_U_cover

Sim, agora depois do evento parece óbvio que colocar os dois jogos num mesmo pacote seria a melhor solução possível, mas o tio Laguna fica a imaginar o quanto a Nintendo deve ter pago à SEGA (editora e atual dona da citada IP) e à Platinum (desenvolvedora) para que elas deixassem de lucrar com a venda de mais um jogo para o Nintendo Wii U.

E aqui vai a única má notícia: o primeiro Bayonetta refeito para Nintendo Wii U não estará disponível no disco de Bayonetta 2 e nem muito menos à venda de forma isolada.

Ao comprarmos Bayonetta 2 receberemos o código para download na eShop da Nintendo. E isso valerá tanto para a versão física como para a versão digital: ao comprar Bayonetta 2 no eShop, por exemplo, o download do primeiro Bayonetta torna-se disponível de forma gratuita.

Ainda não sei quanto de espaço o primeiro jogo ocupará, mas supondo que sejam os mesmo 7 GB das versões PS3 e Xbox 360, os donos da versão 8 GB do Wii U terão que comprar HDs externos para jogar o primeiro Bayonetta no console da Nintendo.

De acordo com o diretor Yusuke Hashimoto, ambos os jogos rodarão a CONSTANTES 60 FRAMES POR SEGUNDO em 720p. Pelo o que o tio Laguna entende do hardware do Nintendo Wii U, ambos os jogos poderiam manter 60 fps em 1080p, mas talvez por pressão da Nintendo e/ou meta interna da Platinum, foi preferível manter 60 fps em todas as partes dos dois jogos à deixá-los em Full HD. Por mim, não tenho problema, mas sempre tem aqueles fanboys que acham que o Wii U não seria da 8ª geração por não fazer Full HD.

Laguna_Bayocetta_Peachguette

Finalizando, não vejo a hora de jogar essa skin de Metroid Wii U aí que a primeira Bayonetta vai vestir (inclusive Off-TV no Gamepad), embora eu também tenha amado a versão Peachguette da Bayocetta. :P

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Fonte:Meio Bit

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