Zenit — de volta dos mortos e mais faceta
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Existe uma boa chance de que uma grande troço dos fotógrafos que começaram sua curso entre as dez de 70 e 90 terem espargido ou serem proprietários de uma câmera Zenit. S equipamento, de origem russa, era barato, o que justificava o seu sucesso, porém pleno de limitações. Embora tenha sido uma câmera barata e enxurrada de limitações (velocidade de sincronismo de flash em 1/30, velocidade máxima do obturador em 1/500, fotômetro que dava pau com pouco uso) ela era equipada com uma ótima lente Helios 50mm com franqueza máxima de f/2,0.
Em meu caso essa foi minha primeira câmera reflex. Apanhei muito para domar o pequeno tanque de guerra, mas depois me rendeu ótimas fotos e momentos divertidos. A câmera está até hoje na estante, funcionando perfeitamente, mas já aposentada de seu serviço. Desde 2004 a produção de câmeras SLR da marca foi interrompida por conta do desenvolvimento e progressão da tecnologia do dedo. Porém, isso parece estar mudando.
Na semana passada a empresa estatal russa Rostec anunciou que vai ressuscitar a marca Zenit, porém com uma grande diferença em relação ao pretérito da marca. Agora eles querem produzir câmeras de luxo com subida tecnologia para concorrer diretamente com equipamentos da Leica.
A Rostec é proprietária da fábrica Krasnogorsky Zavod na cidade de Krasnogorsk. Durante o período soviético a fábrica se chamava Krasnogorsk e foi responsável pela produção de milhares de câmeras das marcas Zenit, Zorki e Krasnogorsk, além de filmes fotográficos. Agora os russos querem reativar a produção, mas entregando um resultado com qualidade e desfecho voltado para quem possui recursos e não liga de...
remunerar por qualidade de imagem.
Vai dar notório? Duvido muito. A Zenit sempre teve um público por ser barata e ter uma lente bacana (no tempo da retrato de filme a lente era 70% da coisa e o filme escolhido fazia o resto). Além de ter a missão de deixar para trás essa glória negativa a Rostec vai ter que investir em uma tecnologia que eles nunca tiveram. A Sony teve que comprar a Minolta e investir mais de 10 anos em desenvolvimento de câmeras para a farra estrear a ocorrer. Os Russos vão ter que partir do zero e invadir um mercado exigente. Quem sabe daqui uns 20 anos.
Não foi anunciado zero sobre os futuros equipamentos, nem datas de lançamento e nem preços. Aguardemos.
Fonte: Petapixel.
The Zenit — de volta dos mortos e mais rosto
Com informações de (Fonte):Meio Bit