SpaceX procura engenheiros para edificar espaçoportos flutuantes gigantes
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Durante muito tempo exploração espacial foi alguma coisa secreto e estratégico, a gente não sabia dos detalhes ou mesmo dos projetos até serem anunciados. Hoje podemos escoltar em tempo real as idéias mais mirabolantes, até mesmo os espaçoportos flutuantes.
Uma sátira generalidade da comunidade que cobre a indústria aeroespacial é a falta de aproximação de algumas empresas. No tempo em que havia um comunista ou um numulário detrás de cada porta tentando roubar um sigilo e lucrar a frente da Corrida Espacial, isso era justificado, assim porquê missões militares.
Hoje, mesmo elas são relativamente públicas, a Força Aérea dos EUA divulga fotos e lançamentos de seu avião secreto, o X-37B e ainda deixa as empresas fazerem streaming dos lançamentos.
Já empresas porquê a Blue Origin são extremamente reservadas. Para quem está de fora, não vaza uma informação, uma imagem, zero. Sabemos que teoricamente estão trabalhando no New Glenn, o megafoguete que juram irá suplantar até o Saturno 5. Só que a Blue Origin nunca colocou uma grama de zero em trajectória.
A Astra é uma empresa tão fechada que foi invenção por eventualidade, quando um de seus foguetes foi visto descoberto na Califórnia. Eles lançam do Alaska, para evitar curiosos e seus foguetes são chamados de… Foguete 1, Foguete 2, Foguete 3…
Já a SpaceX preferiu o caminho oposto. Eles estão literalmente construindo um foguete ao ar livre, testando ao ar livre e deixando quem quiser transmitir quando dá evidente e quando dá incorrecto.
O mais lícito: Os planos deles são públicos, ao menos a secção que não envolve o harém secreto de Elon Musk com mulheres amazonas na Lua. E mais ainda, mesmo as contratações são públicas, o que facilita a vinda de quem acompanha, pois sabemos quais planos estão saindo da período conceitual.
Um desses conceitos que vai virar veras é isto:
Óbvio que não vai ser tão limpinho assim, mas a plataforma off-shore, o espaçoporto flutuante é forçoso para a SpaceX, por mais que eles tenham aluguel de longo prazo de duas plataformas no Cabo Canaveral, e ainda haja uma penca de plataformas ociosas prontas pra uma reforma.
O motivo? Simples: Eu morava pertinho do Galeão. Quartas o Concorde vinha para o Brasil, domingo voltava para a França. Era muito legítimo, janelas estremecendo, um estrondo infernal, só faltava o Jeremy Clarkson gritando POWERRR!!!
Se fosse todo dia todo mundo teria morrido de stress. Com foguetes é a mesma coisa. Um lançamento ocasional é um espetáculo, todo dia é um inferno, e pra piorar o conjunto Starship / Superheavy está projetado pra ser a coisa mais barulhenta que já decolou da Terreno.
Musk quer fazer vários lançamentos por dia, tanto para viabilizar a constelação Starlink quanto para montar sua fruta para colonizar Marte E para os vôos suborbitais de passageiros que serão a principal manancial de renda da SpaceX.
A solução viável é alongar as áreas de pouso de qualquer lugar aonde haja pessoas por perto, e porquê a maioria das pessoas não flutua muito muito, o mar é uma óptimo localização. Por isso o pregão procurando por um engenheiro especializado em operações offshore publicado pela SpaceX.
Faz sentido, tanto que já foi tentado antes com o projeto Sea Launch, um consórcio entre Rússia, EUA, Noruega e Ucrânia, com empresas dos quatro países investindo na geração de uma plataforma traste de lançamento para o foguete Zenit.
Entre 1999 4 2014 foram feitos 36 lançamentos, mas brigas internas e disputas políticas inviabilizaram o projeto, que também não se beneficiou zero do acidente em 2007 quando um foguete com 500 toneladas de combustível explodiu no lançamento.
Isso é brinquedo de garoto comparado com o conjunto Starship / Super Heavy. Os dois juntos entre combustível e oxidante levam 4,6 milénio toneladas de coisas que fazem cabum. Se um bicho desses explodir teremos uma explosão equivalente a uma pequena ogiva nuclear, mas se quisermos pegar pesado mesmo, há ainda o Sea Dragon, um concepção de 1962 de um foguete com 150 metros de comprimento, capaz de colocar 550 toneladas em trajectória. Ele seria muito maior que o Saturno V e não precisaria de plataforma, seria lançado da chuva, semi-submerso. Ah sim, e seria reutilizável.
A idéia era ousada, infelizmente ousada demais. O Sea Dragon nunca saiu do papel, mas fez uma digna aparição na última cena do final da primeira temporada de For All Mankind:
O indumentária do conjunto Starship / Super Heavy, mesmo sendo muito menor que o Sea Dragon carregar uma quantidade obscena de combustível é mais motivo ainda pra esse monstro de 120 metros permanecer muito longe no mar, em uma plataforma construída por engenheiros acostumados a projetar estáveis e seguras plataformas de petróleo (você não, P-36).
E para sorte da SpaceX, o Coronga mais a OPEP basicamente destruíram a indústria petrolífera, temos um monte de gente altamente gabaritada em lar pensando na vida, e na suprema ironia o maior vencedor dos carros elétricos vai ser a salvação da peãozada que ganhava a vida chupando suquinho de dinossauro do fundo do oceano.
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