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SpaceX procura engenheiros para edificar espaçoportos flutuantes gigantes


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Durante muito tempo exploração espacial foi alguma coisa secreto e estratégico, a gente não sabia dos detalhes ou mesmo dos projetos até serem anunciados. Hoje podemos escoltar em tempo real as idéias mais mirabolantes, até mesmo os espaçoportos flutuantes.

Na união soviética o espaçoporto decola você, ou algo assim.

Pouso de foguete em plataforma marítima – The Sky Calls – filme de ficção científica soviético de 1959.

Uma sátira generalidade da comunidade que cobre a indústria aeroespacial é a falta de aproximação de algumas empresas. No tempo em que havia um comunista ou um numulário detrás de cada porta tentando roubar um sigilo e lucrar a frente da Corrida Espacial, isso era justificado, assim porquê missões militares.

Hoje, mesmo elas são relativamente públicas, a Força Aérea dos EUA divulga fotos e lançamentos de seu avião secreto, o X-37B e ainda deixa as empresas fazerem streaming dos lançamentos.

Já empresas porquê a Blue Origin são extremamente reservadas. Para quem está de fora, não vaza uma informação, uma imagem, zero. Sabemos que teoricamente estão trabalhando no New Glenn, o megafoguete que juram irá suplantar até o Saturno 5. Só que a Blue Origin nunca colocou uma grama de zero em trajectória.

A Astra é uma empresa tão fechada que foi invenção por eventualidade, quando um de seus foguetes foi visto descoberto na Califórnia. Eles lançam do Alaska, para evitar curiosos e seus foguetes são chamados de… Foguete 1, Foguete 2, Foguete 3…

Já a SpaceX preferiu o caminho oposto. Eles estão literalmente construindo um foguete ao ar livre, testando ao ar livre e deixando quem quiser transmitir quando dá evidente e quando dá incorrecto.

O mais lícito: Os planos deles são públicos, ao menos a secção que não envolve o harém secreto de Elon Musk com mulheres amazonas na Lua. E mais ainda, mesmo as contratações são públicas, o que facilita a vinda de quem acompanha, pois sabemos quais planos estão saindo da período conceitual.

Um desses conceitos que vai virar veras é isto:

Espaçoportos assim serão comuns, diz a SpaceX

Óbvio que não vai ser tão limpinho assim, mas a plataforma off-shore, o espaçoporto flutuante é forçoso para a SpaceX, por mais que eles tenham aluguel de longo prazo de duas plataformas no Cabo Canaveral, e ainda haja uma penca de plataformas ociosas prontas pra uma reforma.

O motivo? Simples: Eu morava pertinho do Galeão. Quartas o Concorde vinha para o Brasil, domingo voltava para a França. Era muito legítimo, janelas estremecendo, um estrondo infernal, só faltava o Jeremy Clarkson gritando POWERRR!!!

Se fosse todo dia todo mundo teria morrido de stress. Com foguetes é a mesma coisa. Um lançamento ocasional é um espetáculo, todo dia é um inferno, e pra piorar o conjunto Starship / Superheavy está projetado pra ser a coisa mais barulhenta que já decolou da Terreno.

Musk quer fazer vários lançamentos por dia, tanto para viabilizar a constelação Starlink quanto para montar sua fruta para colonizar Marte E para os vôos suborbitais de passageiros que serão a principal manancial de renda da SpaceX.

A solução viável é alongar as áreas de pouso de qualquer lugar aonde haja pessoas por perto, e porquê a maioria das pessoas não flutua muito muito, o mar é uma óptimo localização. Por isso o pregão procurando por um engenheiro especializado em operações offshore publicado pela SpaceX.

Tecnicamente não é um espaçoporto, só uma plataforma de lançamento.

Faz sentido, tanto que já foi tentado antes com o projeto Sea Launch, um consórcio entre Rússia, EUA, Noruega e Ucrânia, com empresas dos quatro países investindo na geração de uma plataforma traste de lançamento para o foguete Zenit.

Entre 1999 4 2014 foram feitos 36 lançamentos, mas brigas internas e disputas políticas inviabilizaram o projeto, que também não se beneficiou zero do acidente em 2007 quando um foguete com 500 toneladas de combustível explodiu no lançamento.

Isso é brinquedo de garoto comparado com o conjunto Starship / Super Heavy. Os dois juntos entre combustível e oxidante levam 4,6 milénio toneladas de coisas que fazem cabum. Se um bicho desses explodir teremos uma explosão equivalente a uma pequena ogiva nuclear, mas se quisermos pegar pesado mesmo, há ainda o Sea Dragon, um concepção de 1962 de um foguete com 150 metros de comprimento, capaz de colocar 550 toneladas em trajectória. Ele seria muito maior que o Saturno V e não precisaria de plataforma, seria lançado da chuva, semi-submerso. Ah sim, e seria reutilizável.

O Sea Dragon não precisa de espaçoportos.

A idéia era ousada, infelizmente ousada demais. O Sea Dragon nunca saiu do papel, mas fez uma digna aparição na última cena do final da primeira temporada de For All Mankind:

O indumentária do conjunto Starship / Super Heavy, mesmo sendo muito menor que o Sea Dragon carregar uma quantidade obscena de combustível é mais motivo ainda pra esse monstro de 120 metros permanecer muito longe no mar, em uma plataforma construída por engenheiros acostumados a projetar estáveis e seguras plataformas de petróleo (você não, P-36).

E para sorte da SpaceX, o Coronga mais a OPEP basicamente destruíram a indústria petrolífera, temos um monte de gente altamente gabaritada em lar pensando na vida, e na suprema ironia o maior vencedor dos carros elétricos vai ser a salvação da peãozada que ganhava a vida chupando suquinho de dinossauro do fundo do oceano.

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