Será que você está pensando em todos os contextos de uso?

Será que você está pensando em todas as formas porquê as pessoas interagem com o seu resultado?

Todas, todas mesmo?

Olha essa história, que interessante.

Ben Watanabe é um designer do dedo (assim porquê eu e você), que há qualquer tempo criou, desenhou e publicou seu aplicativo para iPhone.

Um dia estava ele mesmo usando a função de multitasking to seu iPhone (aquela que é ativada quando você pressiona o botão físico de Home duas vezes seguidas) quando reparou em alguma coisa interessante sobre a miniatura exibida do app do Facebook:

Aquele pequeno círculo vermelho que aparecia sobre a aba de “Notificações” deixou Ben morrendo de curiosidade de saber qual era a novidade notificação que ele tinha recebido.

S insight veio na hora: por que os apps não customizam aquela versão “miniatura” da interface que aparece no smartphone dos usuários quando eles estão navegando entre os vários aplicativos abertos? Por que os apps se contentam em exibir somente uma versão reduzida do último frame que os usuários viram quando o aplicativo estava cândido?

Se a miniatura que você vê é exatamente aquele último frame que viu antes de resolver transpor do aplicativo, o app pode estar perdendo uma oportunidade e tanto de “te trazer de volta” para ele. Pense em um app de notícias, por exemplo: se a miniatura do app continua exibindo notícias antigas (daquele dia em que você abriu o app pela última vez), é muito pouco provável que você veja alguma coisa que te chame a atenção e logo volte a terebrar o app.

A primeira coisa que ele fez foi pesquisar se era provável, tecnicamente, customizar aquela imagem. Depois de alguns testes em seu próprio aplicativo, ele descobriu que sim, era provável.

No caso do aplicativo dele, Ben decidiu exibir o número de pontos que o usuário tinha amontoado no sistema de recompensas do app:

Agora imagine se o Facebook usasse o mesmo approach e criasse uma versão “responsiva” e customizada da miniatura, que exibisse os dados mais importantes e mais chamativos para fazer o usuário voltar ao app:

Ou imagine se um app de notícias fizesse a mesma coisa:

Repare que o tamanho dos textos fica propositalmente grande no redesign proposto por Ben, para prometer que haja legibilidade mesmo na versão reduzida que aparece no modo “multitasking” do iPhone.

––

Ponto e vírgula.

S exemplo supra serve somente para ilustrar um ponto maior.

  • Será que você está pensando em todas as formas porquê as pessoas interagem com o seu resultado? Ou será que você acha que riscar um app é simplesmente fabricar a interface do mesmo, e pronto?
  • Será que você pensou o suficiente no ícone do app? E em todas as situações e contextos em que o ícone será exibido?
  • E no modo multitasking, ilustrado na história supra?
  • Será que você pensou muito (e desenhou muito) os screenshots que ajudarão a “vender” o app lá na página de detalhes do aplicativo na App Store?
  • Será que a descrição do app está escrita de forma clara e vendedora o suficiente? Será que o texto ajuda a antecipar as questões que os usuários têm antes de diminuir o seu app? Lembre-se: texto também faz secção do design.

Em ecossistemas e emaranhados de experiências cada vez mais complexas, riscar um resultado significa também pensar em todos os contextos em que o resultado será visto e consumido. E você não quer perder oportunidades de melhorar essa experiência simplesmente porque não parou para pensar ou testar esse contexto em toda sua complicação, patente?

Com informações de (Fonte):Blog de AI » Mobile