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A formosura no caos de The Last of Us Part II — Review


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A espera finalmente chegou ao término! Sete anos depois de lançar um jogo que conquistou uma legião de admiradores no PlayStation 3, a Naughty Dog está de volta para fazer aquilo que para muitos parecia impossível: ter um bom argumento para dar perenidade à aquele universo e até mesmo melhorar um pouco que já era magnífico. Pois com o The Last of Us Part II o estúdio não só conseguiu isso, porquê nos entregou um dos jogos mais espetaculares de todos os tempos.

The Last of Us Part II

Estrada para Perdição

Cinco anos depois dos eventos mostrados no jogo anterior, Joel e Ellie estão vivendo em um assentamento em Jackson County, Wyoming. Para eles, aquele era o melhor mundo que poderia subsistir em seguida a pandemia, com a dupla tendo mansão, comida e uma certa segurança, precisando se preocupar somente em fazer rondas diárias para manter a cidade longe de problemas.

Mantendo a sua isenção ao fungo Ophiocordyceps unilateralis escondida de todos, foi lá que Ellie conheceu Dina, uma pequena que se tornou sua amiga e cuja proximidade logo evoluiu para um interesse amoroso reciprocamente. A vida era boa, talvez até melhor do que eles um dia poderiam  ter esperado, mas um caso faz com que toda aquela tranquilidade desapareça num piscar de olhos.

Diante da trágica situação, Ellie percebe que não lhe resta outra opção que não seja partir em procura daqueles que lhe causaram tanto mal e é aí que a história de The Last of Us Part II ganha corpo. Durante toda a campanha somos questionados sobre o que faríamos para nos vingar, até onde iríamos para poder ter a sensação de que a justiça enfim foi feita e quem estaríamos dispostos a machucar para depreender esse objetivo.

Assim porquê no seu predecessor, cá as questões morais também serão frequentes, mas enquanto a história anterior girava principalmente em torno do maduração da Ellie, desta vez acompanhamos o incremento do ódio na personagem e porque não, em nós mesmos. Completamente cega pela violência que presenciou, durante boa secção do tempo seremos cúmplices das ações atrozes deflagradas pela moça, até nos darmos conta de que, espacialmente no cenário em que elas se encontram, nem sempre as pessoas podem ser simplesmente classificadas porquê boas os más.

É preciso lembrar que The Last of Us Part II se passa num mundo pós-apocalíptico, onde o sistema de moralidade imposto pela sociedade ruiu há muito tempo e tendo isso em mente, eu refaço a pergunta: nesta situação, o que você estaria disposto a fazer para se vingar? Mas apesar de a vingança funcionar porquê fio condutor do enredo, aos poucos começamos a perceber que esta também é uma história sobre paixão, salvação, traumas e empatia. Uma história sobre sabermos o momento patente de deixar o pretérito para trás e focar no presente. Uma história sobre protegermos quem amamos, mas será que ao dispêndio de termos que prejudicar a vida dos outros para isso?

Por toda esta fardo dramática, que por sinal considero difícil de descrever sem entrar em detalhes sobre a história, não pense no The Last of Us Part II porquê uma mera forma de entretenimento, onde a sua estirão será prazerosa ou onde exclusivamente aniquilaremos alguns seres que antes foram humanos. Durante vários momentos eu me vi obrigado a fazer uma pausa na progressão, simplesmente porque o jogo estava me afetando de maneira perigosa e me deixando muito angustiado. Mas, por mais que isso possa parecer um pouco ruim — e de vestimenta é — acredito que esta era justamente a intenção dos criadores.

Onde os Fracos Não Têm Vez

Eu adoro o The Last of Us, mas se tem um pouco que sempre me incomodou nele, era a sua jogabilidade. Para mim, era estranho a maneira porquê aquele jogo nos apresentava aos desafios, sendo que no universal ele se resumia a seguirmos por uma série de corredores até chegarmos a uma sala onde teríamos que enfrentar alguns inimigos, com a fórmula logo sendo repetida à exaustão.

Por isso eu tinha uma certa preocupação em relação a esta prolongamento, mas posso manifestar com satisfação que o problema foi resolvido. Embora a maior secção da campanha aconteça de forma linear, eu não tive a mesma sensação de uma mecânica viciada, com os confrontos estando disponíveis de forma muito mais oriundo.

Boa secção disso se deve ao luzente level design implementado pela Naughty Dog no The Last of Us Part II, já que ele nos permite seguir diferentes rotas pelos cenários e até mesmo encarar os problemas de maneiras variadas. É muito interessante perceber que um trecho que parecia impossível de ser pretérito sorrateiramente pode ser vencido com mais tranquilidade se simplesmente batermos em retirada ou usarmos uma abordagem mais direta.

Vale referir ainda a presença de uma boa quantidade de novas ameaças, que vão desde humanos acompanhados de cachorros que conseguem farejar por onde passamos, até infectados mais assustadores que os anteriores. Entre eles temos os Shamblers, que são capazes de impelir “bombas” de gás tóxicos ou explodir em seguida serem abatidos, sendo uma inteligente saída do estúdio para obrigar o jogador a continuar se movendo.

No entanto, mesmo os velhos conhecidos trazem algumas surpresas guardadas na manga, porquê por exemplo os Stalkers. Podendo se movimentar quase sem fazer estrondo, nascente tipo de infectado já era perigoso antes por serem praticamente “invisíveis”, mas agora além deles se reunirem em grupos, tentarão se manter afastados, para logo só nos hostilizar quando houver uma melhor oportunidade.

The Last of Us Part II ainda traz algumas novidades interessantes para a jogabilidade, porquê a possibilidade de nos esquivarmos dos ataques a curta intervalo, de deitarmos ou de nos escondermos no mato mais superior. Isso nos permite traçar estratégias que antes não eram possíveis, além de deixar a experiência muito mais dinâmica e realista. Tudo muito que muitas vezes os inimigos não conseguem nos ver mesmo estando a menos de um metro, mas se você quiser mais duelo, basta configurar isso no menu de opções.

Por falar nisso, é impressionante o trabalho que a desenvolvedora fez na tentativa de deixar o jogo o mais atingível provável. Da possibilidade de remapearmos os...

botões, até configurações para jogadores cegos ou com a visão comprometida, eu nunca vi um título com tantas opções neste sentido e espero muito que outros estúdios implementem alguma coisa parecido nas suas futuras criações.

Outro ponto que chamou a minha atenção foi a maneira porquê o estúdio implementou alguns tutoriais. Ao invés de simplesmente colocar mensagens na tela e deixar que o jogador se vire, eles conseguiram fazer com que essas “aulas” se encaixassem na história, quase sempre através de flashbacks que ainda ajudam a incrementar o enredo e fabricar um vínculo maior entre os personagens envolvidos. Por exemplo, para nos ensinar porquê usar uma arma de longa intervalo, que por sinal seus projéteis são afetados pela seriedade, somos levados a alguns anos no pretérito, com a Ellie tendo o contato com o equipamento pela primeira vez e com tais ensinamentos acontecendo em ambientes controlados.

Formosura Americana

Mas ao falar do The Last of Us Part II, é impossível não rasgar todos os elogios ao trabalho feito pela Naughty Dog na secção técnica — mesmo em um PlayStation 4 Slim. Visualmente o título labareda muito a atenção, com os personagens contando com algumas das animações faciais mais bonitas já implementadas num jogo virtual e com os seus movimentos e roupas agindo de forma muito realista.

Os monstros também possuem um nível de detalhes muito ressaltado, mas quando se trata de gráficos, o destaque vai mesmo para os cenários. Com cada cantinho das locações tendo recebido uma quantidade absurda de atenção, é impossível não nos sentirmos em um mundo que foi devastado por um fungo mortal. Das vegetais que tomaram boa secção dos lugares até os ninhos de infectados que estão repletos de fungos, não acho excesso declarar que os artistas da desenvolvedora conseguiram gerar um dos universos mais fantásticos já vistos num videogame.

Para quem mora em Seattle, deve ser muito terrífico percorrer as ruas e construções da cidade no estado em que elas se encontram no jogo, ainda mais por ela estar passando por um dos maiores temporais da sua história, uma chuva de proporções bíblicas. Por outro lado, chegar a alguns oásis de tranquilidade no meio daquele caos obrigação ser ainda mais impactante, ainda mais com isso podendo ser uma maneira de matar a saudade destes pontos turísticos, finalmente estamos passando por tempos de isolamento cá mesmo, no mundo real.

E assim porquê aconteceu com o jogo anterior, eu continuo fascinado pela maneira porquê nascente estúdio consegue tirar formosura da devastação. Oras, nós não deveríamos descobrir bonito um mundo que foi bastante afetado por uma tragédia deste porte, mas porquê não parar diante de cenários tão impressionantes e simplesmente não querer permanecer os admirando? Porquê não nos encantar com as ruínas de uma metrópole e com a maneira porquê a natureza recuperou seu lugar?

Outro ponto eminente da secção técnica está na dublagem dos personagens e na trilha sonora. Novamente Gustavo Santaolalla fez um ótimo trabalho ao fabricar músicas que dão o tom patente para os trechos que estivermos encarando e é muito bacana ver a Ellie tocando algumas faixas de bandas reais e bastante populares. Eu não entrarei em detalhes sobre isso para não estragar a surpresa, mas espere até chegar a Seattle e encontrar um violão jogado numa loja.

A Chegada

Quando a Naughty Dog anunciou que estava trabalhando numa prolongamento para o The Last of Us, num primeiro momento muitas pessoas não gostaram da teoria. A suspeição era de que um novo capítulo poderia estragar a fantástica experiência proporcionada pelo predecessor e que o ótimo final criado para ele poderia perder impacto.

Depois jogar o The Last of Us Part II, posso expressar que o jogo e a sua história não só são válidos, porquê necessários. A motivação encontrada pelos roteiristas para tirar Ellie da sua zona de conforto é bastante plausível e a maneira porquê eles conseguiram mourejar com os conflitos entre paixão e ódio, ou porquê mostram a forma porquê nos acostumamos a demonizar quem não faz secção dos nossos grupos, foram temas muito muito explorados pela história.

Mas se para alguns o título para o PlayStation 3 pode ser considerado entre os melhores lançamentos da sétima geração de consoles, eu não tenho pânico de indicar o seu sucessor porquê um dos mais fantásticos e marcantes jogos que tive o prazer de testar PS4″ width=”680″ height=”383″ src=”https://www.youtube.com/embed/16RlfA39vhM?feature=oembed” frameborder=”0″ allow=”accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture” allowfullscreen=””>

Nota: se puder e lembrar, volte a nascente texto depois que jogar o The Last of Us Part II, pois há algumas informações nas entrelinhas que ficarão mais claras em seguida saber sua história.

Fonte

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